“Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso”. Lucas 23,43

Seu Osvaldo era um vizinho muito querido. Já aposentado tinha muito tempo sobrando. Ele costumava sentar-se na frente da sua casa situada num morro de frente à Rodoviária. Nossa igreja ficava ao lado da casa dele durante apenas um ano. Naquele ano nos conhecemos e tivemos regularmente conversas na frente da casa dele. Lembro-me que durante essas conversas longas, ele contava muitas histórias demoradas! Infelizmente ele não prestava muita atenção na mensagem do Evangelho. Sempre que eu tentava falar alguma coisa sobre Jesus e sobre Sua salvação maravilhosa, seu Osvaldo se lembrava de mais uma experiência da vida dele que ele contou com muito amor aos detalhes. Ele simplesmente não parecia querer escutar. Depois que a igreja mudou daquele local, ouvimos que ele estava passando muito mal e foi parar numa UTI. Fui visitá-lo lá. Os enfermeiros me pediram para esperar porque tinham que mexer nos tubos para a respiração dele. Observei que seu Osvaldo não conseguia respirar e estava em pânico por causa disso. O medo de morrer estava escrito no seu rosto. Mesmo com os tubos colocados no lugar, ele estava agonizando. Aproximei-me dele e contei-lhe a história de Jesus na cruz e da agonia dele e dos dois que foram crucificados ao lado Dele. Expliquei que Cristo pagou pelos pecados da humanidade e também pelos pecados dele. Depois, contei que um dos malfeitores crucificados arrependido da sua vida longe de Deus, enxergou que Jesus era o Salvador e que se pedisse pela salvação da sua alma a Ele, ele receberia o perdão e entraria no céu. Por isso, ele disse a Jesus: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.” Perguntei ao seu Osvaldo se ele queria fazer esse pedido a Jesus também. E já que ele não podia falar eu falei para ele que se quisesse fazer uma oração para pedir ao Salvador pela sua salvação ele poderia apertar minha mão. Ele apertou firmemente. Assim orei junto com seu Osvaldo e falei a ele orar a Cristo em espírito. Seu Osvaldo pediu pela sua salvação, mesmo à beira da morte. Achei que ele não iria sobreviver aquele dia. Quando fui visitá-lo no dia seguinte, ele estava irreconhecível. Ele sorriu para mim e estava alegre e muito animado! Quando perguntei se ele lembrava do que tinha feito, ele afirmava com uma alegria inexprimível, seus olhos brilhavam! Não demorou muito que Deus o chamou à eternidade. Temos certeza que ele está agora naquele paraíso, que Cristo mencionou e pelo qual deu a garantia de entrada àqueles que pedirem! O que impede você de fazer esse pedido pela salvação agora?